segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Algumas pérolas do LULÊS e do DILMÊS.

Tivemos o lulês durante oito anos. Um linguajar desvinculado da gramática,  sem conteúdo de  conhecimentos gerais. Uma tragédia quando se trata de História e Geografia. 
      O lulês continua ativo por aí, tão ativo que o Ministério da Educação tem trabalhado para oficializá-lo. No dia a dia, ele aparece sempre que  o falastrão abre a boca para pontificar sobre tudo sem dizer quase nada.
     A produção do lulês é muito grande e há livros que registraram boa parte do que saiu da boca do homem.
     Aí vão algumas amostras do tempo em que ele era presidente:
 
     "Eu não quero repetir as mesmice (sic) que foro feito (sic) neste país"... (Ao falar aos sem terra sobre a reforma agrária.)

       "Por muitos anos o Brasil não pôde sequer conversar com a Líbia porque os americanos não gostavam dos libaneses."  (Ao justificar seu encontro com Khadafi)
 
 "Países do tamanho da Síria, países do tamanho do Brasil, continente  como o sul-americano ou como o continente árabe não podem mais, no século  XXI, ficar à espera de serem descobertos."      (Entrevista por ocasião da visita ao Oriente Médio)
 
     "Todos vocês vão competir a uma vaga para Antenas (sic)? E quem é que acha que vai ganhar? Levante a mão aí para eu ver."
 (No encontro com atletas  no Palácio do Planalto, ao se referir à cidade de Atenas, na Grécia);

     "Quando Napoleão visitou a China, ele cunhou uma frase que ficou famosa. Ele disse: A China é um gigante adormecido. No dia em que acordar, o mundo  vai tremer."    (Napoleão nunca pôs os pés na China.)
 
    "Estou pronto para a briga. Também vou entrar no Tapume."
     (Na reunião com judocas brasileiros,  quando achou que tapume é a mesma coisa que tatame.)
 

      “Temos que reconhecer que a situação é delicada, que essa crise é possivelmente maior que a crise de 1929 e temos que reconhecer que o Roosevelt só conseguiu resolver a crise de 29 por causa da II Guerra Mundial. Como não queremos guerra, queremos paz, nós vamos ter que ter mais ousadia, mais sinceridade, mais inteligência, porque eu não admito que uma guerra para resolver um problema econômico tenha 6 milhões de mortos”.   (O falastrão merecia uma ferradura como prêmio por ter conseguido dizer tanta asneira num período tão curto!)


Depois do lulês, apareceu o dilmês. Ele está presente na fala cotidiana da presidente.  Suas principais características são a falta de concatenação nas frases, raciocínio sem premissas e conclusões por falta de idéias, erros de concordância e repetição enfadonha de palavras como consequência da falta de idéias. No dilmês, neurônios e fala estão em desacordo e conflito. O dilmês só não aparece quando ela lê texto escrito por algum de seus assessores ou discursa com o teleprompter na frente.
      Para confirmar o que acaba de ser dito, veja algumas amostras:


       "Tem uma infraestrutura muito importante para o Brasil, que é também a infraestrutura relacionada ao fato de que nosso país precisa ter um padrão de banda larga compatível com a nossa, e uma infraestrutura de banda larga, tanto backbone como backroll, compatível com a necessidade que nós teremos para entrarmos na economia do conhecimento de termos uma infraestrutura, porque no que se refere a outra condição, que é a educação, eu acho importantíssima a decisão do Congresso Nacional do Brasil em relação aos royalties”. 
     A citação é da entrevista coletiva  em Nova York, depois do discurso na abertura da Assembléia Geral da ONU. A entrevista, ela deu com os "recursos" que tem na cabeça. O discurso na ONU  foi redigido por um assessor e lido no teleprompter.


"A destinação dos royalties e do fundo social para a educação, esses dois elementos, um de infraestrutura e outro na área de educação constituem nosso passaporte também para o futuro. Então, é um programa ambicioso, ele tem vários desdobramentos, ele não para aí, porque ainda inclusive nós não vamos iniciar esse processo, estamos em fase de discussão, esse que estou falando da banda larga. Mas eu estou aqui completando para vocês porque eu vou falar, aí, então, fica completado para vocês."
       Esta citação é da mesma entrevista em Nova York.
 
  "Eu queria dizer para vocês, nesta noite, aqui no Ceará, em Fortaleza e nessa escola, o compromisso forte, o compromisso que é um compromisso que eu diria o maior compromisso do meu governo. Porque é que o compromisso com a educação tem que ser o maior compromisso de um governo".
 
    "Escola em tempo integral não é aquela que primeiro ensina matemática, português e uma língua e ciências de manhã e de tarde faz arte e faz esportes. Não é isso não. Escola em tempo integral faz português, matemática, ciências, uma língua o dia inteiro."
           Trechos de discurso na inauguração de escola no Ceará.

    “Estamos fazendo tudo isso para evitar a maldição do petróleo, e todos aqueles que teorizaram a maldição do petróleo foram os países que criaram a Opep, que é um país rico com nação e povo pobre, essa era maldição”.     Na assinatura de um contrato para construção de duas plataformas de petróleo.
 
     “Não, não, a minha ausência tava prevista pelo seguinte, porque eu tinha tido, eu tinha feito um contato anterior e ia fazê uma bilateral. Acabou que ela não pôde acontecê, então eu acabei não ino porque eu ia chegá na metade…"
     “Amanhã, né, é nossa data pátria, 7 de setembro, e eu tenho de chegá no Brasil pra mim tá lá de manhã cedinho…”
 
     “Ontem eu disse ao presidente Obama que era claro que ele sabia que depois que a pasta de dentes sai do dentifrício ela, dificilmente, volta pra dentro do dentifrício, então, que a gente tinha de levar isso em conta…”
     “E ele me disse, me respondeu, que ele faria todo o esforço político para que essa pasta de dentes pelo menos não ficasse solta por aí e voltasse uma parte para dentro do dentifrício."      Entrevista em São Petersburgo depois da reunião do G20.
 
   "O futuro está em cima, em cima no sentido de que o futuro é sempre uma exigência maior que a gente se faz a nós mesmos".


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