quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O Filme Comunista (que não nos mostraram) - A História por detrás do (Sangue) Vermelho.

Natureza Destrutiva e Genocida do Marxismo 

A resposta clássica de um militante de esquerda, de um intelectual marxista, quando lhe é apresentado o quadro geral de mortes em campos de concentração e extermínio nos Gulags soviéticos, no programa de reeducação do Camboja durante o regime do Kmer Vermelho, nos 30 milhões de mortos na campanha do "Grande salto Para a Frente" da China comunista, nos dois milhões de mortes da Korea do Norte por inanição, nas guerrilhas africanas e seu legado de fome por intenvenção dos guerriheiros cubanos (100 mil mortes para conduzir a revolução a Angola ), e tudo isto resultando em sociedades opressoras, povos famintos, pobreza material e cultural, é alegar: "Não podemos culpar Marx pelo modo como interpretaram a ideologia dele". 
O intelectual marxista gramsciano, Leandro Konder, deu semelhante resposta durante entrevista para a Globo News. 
Será mostrado que toda esta desastrosa consequência, não é resultante da distorção dos "belos ideais" socialistas, mas a consequência lógica da aplicação prática da doutrina marxista. 

Esta natureza assassina esta contida: 

1) Na concepção epistemológica que Marx dá a Luta de Classes e ao Materialismo Dialético. 
2) Na reformulação do conceito do que é moral, do que é bom ou mal, do que é certo e errado. 
3) Na justificativa explícita do uso sistemático da violência. 
4) Na impossibilidade de implantar uma sociedade economicamente viável 
5) Na cultura da clandestinidade 
6) Na tendência antroplógica comum que deu origem as ideologias assassinas

A doutrina marxista já começa sugerindo desligamento da realidade ao apresentar uma de suas bases filosóficas na 11ª "Tese sobre Feuerbach": 
Quote:
Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo. Cabe-lhes agora transformá-lo.

Fonte: Die Philosophen haben die Welt nur verschieden interpretiert, es kommt darauf an sie zu verändern" — frase do manuscrito reproduzido em fac-símile em The German Ideology, trad. S. Ryazanskaya, Moscow, Progress Publishers, 1964

Este mandamento produzirá 2 consequências, que serão: 

1) Redução da capacidade do discurso marxista em apreender a relação entre causa e efeito em si mesma, por "interpretação do mundo", mas somente em função em seu potencial na capacidade de "transformar o mundo". Ou seja, uma idéia deixa de ter seu valor medido pelo seu grau de objetividade, para ser avaliada segundo sua utilidade na práxis revolucionária, em outras palavras, o mérito de uma idéia não seria pelo facto do quanto ela serve para entender a realidade, mas o quanto ela serve para atingir os objetivos ideológicos buscados. 

2) Esta frase assume que toda interpretação do mundo chegou a uma conclusão final. A actividade filosofófica teria chegado ao seu fim culminando na doutrina de Marx. Tudo que precisa ser feito, a partir daí é colocar as idéias em prática. Esta postura torna os militantes e intelectuais marxistas especialmente obtusos contra a críitica externa, tende-se a desprezar com isso toda análise filosófica dos fundamentos do marxismo concebida posterior a Marx, já que não obedecem ao mandamento de "parar de interpretar o mundo".




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