segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Dicionário Jurídico Brasileiro - Baixe em PDF.

O que pode significar para o operador do Direito um dicionário
jurídico?
Seria a muleta de que se vale o coxo? A bóia que resgata o
náufrago ou a bússola que orienta o andarilho?
O dicionário, decerto, não é o barco que flutua e corta as
águas, não é o leme, não é o mastro e nem é o vento.
Não pode ser a flor do jardim ou o pássaro que pousa nas
árvores do pomar e ali assenta seu ninho, porque um dicionário
não é isso.
Ele não faz a doutrina que orienta, não é o argumento de um
arrazoado ou a sentença que absolve ou condena.
O dicionário não determina os motivos de um parecer, não
liberta o réu ou apregoa os valores de uma tese, pois o dicionário
se diferencia desses valores.
Sim, o valor de um dicionário possui outra motivação, sua
raiz percorre, fecunda e freqüenta outras terras. Mas o dicionário
não é a semente dessa terra, e nem mesmo é a terra.
Um dicionário é o ponto cardeal de todas as direções, até
mesmo da direção do vento. Se não é a luz ou a força do argumento,
é seu calor e sua intensidade, e se não é a razão do convencimento,
é o afago de seu espírito. E mesmo não sendo a flor do jardim, é
o significado da flor para quem não conhece esta flor.

Baixe em PDF. https://drive.google.com/file/d/0B7Kmav1S0xnaUUs1OG40dVdKdlU/view?usp=sharing


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